Brasil

Mauro e Lourena Cid são intimados a depor na PF após descoberta de nova joia de Bolsonaro nos EUA

Descoberta desta nova joia negociada nos Estados Unidos intensifica as investigações sobre transações ilegais de artigos de luxo pelo ex-presidente e seus aliados

General Mauro Lourena Cid, Jair Bolsonaro e tenente-coronel Mauro Cid (Foto: Reprodução/Alesp | ABr)

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247 - O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e seu pai, o general Lourena Cid, foram intimados a depor na Polícia Federal (PF) no próximo dia 18. A nova oitiva surge após a descoberta de uma joia incrustada com pedras preciosas, supostamente negociada nos Estados Unidos por emissários de Bolsonaro, segundo informações obtidas pelo jornal O Globo.

A nova peça, identificada durante investigações conduzidas pela PF em lojas norte-americanas, faz parte das diligências relacionadas ao escândalo das joias sauditas. A descoberta foi recentemente confirmada por uma apuração da CNN, que revelou que o objeto possui um alto valor potencial, com gemas preciosas que poderiam ser extraídas para comercialização.

O depoimento de um colaborador de uma joalheria nos EUA revelou que, apesar do alto valor estimado da joia, a transação não foi finalizada. A principal suspeita dos investigadores é que a joia tenha sido um presente de um país do Oriente Médio para Bolsonaro, semelhante a outros itens de luxo recebidos pelo ex-presidente. Agora, a prioridade das autoridades é localizar o paradeiro do adorno.

A joia em questão estava, segundo investigações iniciais, no mesmo estojo da escultura de palmeira folheada a ouro, entregue a Bolsonaro durante um encontro com empresários brasileiros e árabes no Bahrein. O depoimento ainda carece de comprovações robustas, motivo pelo qual novos depoimentos, incluindo o de Mauro Cid, são essenciais para fornecer mais detalhes sobre a existência, origem e destino do objeto.

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O diretor da PF, Andrei Rodrigues, declarou que a descoberta desta nova joia negociada nos Estados Unidos intensifica as investigações sobre transações ilegais de artigos de luxo por Bolsonaro e seus aliados. "A nossa diligência localizou que, além dessas joias que já sabíamos que existiam, houve negociação de outra joia que não estava no foco dessa investigação. Não sei se ela já foi vendida ou não foi. Mas houve o encontro de um novo bem vendido ou tentado ser vendido no exterior. Tecnicamente falando, isso robustece a investigação que se tem feito", afirmou Rodrigues.

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