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Me Too Brasil cobra posicionamento do governo sobre caso Pedro Guimarães

A ONG cobrou do governo Jair Bolsonaro uma investigação célere e uma reparação às mulheres que acusam o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, de assédio sexual

(Foto: Divulgação/Me Too Brasil)

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247 - O movimento Me Too Brasil cobrou do governo Jair Bolsonaro uma investigação célere e uma reparação às mulheres que acusam o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, de assédio sexual. A ONG também defendeu que o governo federal emita um posicionamento “sólido” sobre o escândalo. 

O coletivo informou que entrou em contato com as funcionárias que denunciam Guimarães e ofereceu a elas apoio jurídico e psicológico. A ONG ainda se ofereceu a auxiliar o Ministério Público Federal (MPF) na coleta de provas a respeito do assédio.

>>> Gravações mostram que, além de assédio sexual, Pedro Guimarães cometia assédio moral na Caixa

O Me Too Brasil já coletou relatos de funcionárias atuais, ex-funcionárias e fornecedores do banco. Segundo integrantes do movimento, esse é o padrão no mundo todo depois que as autoridades denunciadas são demitidas de seus postos.

“Não podemos mais admitir no Brasil casos de intimidação e perseguição como o sofrido pelas servidoras, que por fim conseguiram romper o silêncio. Apoiamos essas pessoas e nos colocamos como suporte também para aquelas que ainda não se manifestaram, a fim de que o acusado responda pelos crimes cometidos”, diz a ONG, conforme a coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo.  

"O assédio sexual, previsto como crime no Código Penal, no trabalho, caminha junto com o assédio moral, em especial contra subordinados que recusam as investidas. São predadores sexuais que utilizam sua condição superior hierárquica como instrumento de intimidação e perseguição”, afirma trecho da nota divulgada nesta tarde", diz um trecho da nota.

"Sabemos que a hierarquia, o enrijecimento das estruturas de governança, o atrelamento ao cenário e a atmosfera política do setor público dificulta a aplicação desses protocolos que hoje já são padrão no mercado privado. No entanto, é urgente que os órgãos, autarquias e empresas públicas alcancem esse debate de responsabilidade”, segue. 

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