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    Mendonça fixa prazo de 60 dias para empresas renegociarem acordos de leniência firmados na Lava Jato

    O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, concordaram com a decisão

    O ministro do STF André Mendonça (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

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    247 - O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), fixou um prazo de 60 dias para empresas investigadas na finada Lava Jato renegociarem acordos de leniência firmados pela autodenominada força-tarefa até 2020. Nesse período, as multas serão suspensas. 

    Segundo o ministro, o objetivo da conciliação é assegurar que as empresas negociem com os entes públicos com base nos princípios da boa-fé, da mútua colaboração, da confidencialidade, da razoabilidade e da proporcionalidade, conforme destacado pelo jornal O Globo. 

    O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, concordaram sobre a relevância de iniciar um diálogo.

    Os acordos envolvem empresas como Braskem, Samsung, Nova Enegevix, Camargo Corrêa, Novonor (antiga Odebrecht), J&F e Metha (antiga OAS). 

    Em ação apresentada ao STF, PSOL, PCdoB e Solidariedade pediram a suspensão de todas as leniências firmadas antes de agosto de 2020, quando passou a vigorar o acordo de cooperação técnica assinado por Supremo, Controladoria-Geral da União (CGU), Advocacia-Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Justiça.

    Antes dessa cooperação técnica, afirmaram os partidos, a finada “lava jato” usava os acordos de leniência para chantagear acusados. As legendas solicitaram que o STF avalie a possibilidade de revisar os acordos. (Com informações do Conjur).

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