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      Mídia russa destaca neutralidade assumida pelo Brasil na guerra

      "O Brasil se junta a países que até agora permaneceram neutros no conflito da Rússia com a Ucrânia, incluindo China, Índia, Paquistão e Israel", diz reportagem

      Jair Bolsonaro e Vladimir Putin em Moscou (Foto: Alan Santos/PR)
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      Do site RT – O Brasil se recusou a escolher um lado no atual conflito entre Rússia e Ucrânia, prometendo permanecer neutro enquanto EUA, UE, Reino Unido e aliados continuam a impor sanções abrangentes à Rússia, acusando-a de agressão “não provocada”.

      Em entrevista coletiva no domingo, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse que o país “não tomará partido” e “continuará sendo neutro” enquanto ajuda “no que for possível”.

      Chamando a Rússia e a Ucrânia de “nações praticamente irmãs”, Bolsonaro observou que “uma grande parte da população da Ucrânia fala russo”. O presidente se recusou a dar uma opinião pessoal sobre o conflito até que um relatório final seja feito ou a situação seja resolvida.

      Bolsonaro também rejeitou sugestões de que a Rússia realizaria um derramamento de sangue maciço na Ucrânia, argumentando: “Um chefe de estado como o da Rússia não quer realizar um massacre, em qualquer lugar”.

      Falando sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que era um dos comediantes mais populares da Ucrânia antes de sua incursão na política, Bolsonaro disse que os ucranianos “colocaram a esperança de sua nação nas mãos de um comediante”.

      O Brasil se junta a vários países que até agora permaneceram neutros no conflito da Rússia com a Ucrânia, incluindo China, Índia, Paquistão e Israel.

      Bolsonaro se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou este mês. Foi noticiado na época que os Estados Unidos tentaram pressionar o líder brasileiro a cancelar a reunião.

      “Brasil é Brasil, Rússia é Rússia. Eu me dou bem com todos. Assim que [o presidente dos EUA] Joe Biden me convidar, se ele me convidar, terei o prazer de visitar os Estados Unidos”, disse Bolsonaro na época.

      Ao contrário da China e da Índia, que se abstiveram de votar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando a Rússia pela Ucrânia, o Brasil acabou votando a favor do documento. Há relatos na mídia local de que o Brasil tentou “suavizar” a redação da resolução, mas não conseguiu.

      A Ucrânia teria concordado no domingo em manter negociações de cessar-fogo com a Rússia na Bielorrússia, que devem começar na segunda-feira.

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