Ministério da Justiça envia aos EUA pedido de cooperação em investigação do escândalo das joias
Documentação da PF foi apresentada ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional e deverá ser enviada nesta segunda-feira às autoridades dos EUA
247 - A Polícia Federal (PF) finalizou e o Ministério da Justiça deverá enviar ainda nesta segunda-feira (11) um pedido de cooperação internacional aos Estados Unidos no âmbito do inquérito que apura a comercialização ilegal de joias e objetos valiosos da Presidência da República durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
“Fontes garantem que a documentação está bem robusta sobre indícios de crimes relacionados a contas bancárias dos investigados no exterior. O pedido da PF inclui quebra das contas nos EUA e uma série de diligências, com uma lista grande de endereços de pessoas jurídicas e físicas que podem ser investigadas pelo FBI, a polícia federal americana”, diz o jornalista e apresentador da GloboNews César Tralli, no G1. >>> Cid tem 'muito a falar' e vai 'detalhar todos os fatos que viveu com Bolsonaro', diz advogado do militar
Ainda segundo a reportagem, a documentação da PF foi apresentada ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), ligado ao Ministério da Justiça. A expectativa é que as autoridades estadunidenses aceitem o pedido de colaboração que prevê, entre outros pontos, “a participação de uma equipe da PF para acompanhar os agentes do FBI nas diligências requisitadas e que constam da documentação repassada aos americanos”. >>> PGR avalia que Cid, que fechou acordo de delação, tem provas físicas contra Bolsonaro
A investigação concentra-se não apenas nas negociações ilegais das joias, mas também em suspeitas de lavagem de dinheiro e ocultação de valores, que se estendem a outras situações apuradas durante as investigações. >>> Após homologação de delação pelo Supremo, PF inicia fase de checagem de indícios e provas fornecidas por Mauro Cid
O pedido de colaboração internacional é feito após a homologação do acordo de colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, no âmbito do inquérito das joias e demais investigações relacionadas.
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