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    Ministro do Trabalho diz que levou a Lula proposta de correção do IR e que vai pra cima das empresas de aplicativos

    O ministro Luiz Marinho classificou o Uber como trabalho escravo

    Lula e Luiz Marinho (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu a criação de uma política permanente de correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), que caminhe junto com a valorização do salário mínimo.

    Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Marinho confirmou que levou a pauta do reajuste da tabela ao presidente Lula na reunião que teve, na semana passada, sobre salário mínimo. “Tem de estabelecer uma política permanente, como tem com o salário mínimo”, disse. “Nós desejamos que as coisas caminhem conjuntamente. Se depender de mim, elas vão andar”, afirmou.

    Na entrevista, o ministro afirmou que o trabalho informal, sem carteira assinada, serve para explorar o trabalhador e condenou o controle da inflação com arrocho salarial, restrição ao consumo e juros altos.

    Marinho falou sobre a estratégia para aumentar o emprego, a reforma trabalhista e a regulamentação do trabalho pelos aplicativos. Classificou o Uber como “trabalho escravo” e disse que vai enquadrar as empresas de aplicativos que trabalham dessa forma. 

    A estratégia do governo Lula para o salário mínimo é a valorização. Paralelamente a isso, o Ministério do Trabalho vai se empenhar no fomento ao trabalho formal, com carteira assinada. Marinho enfatizou que o governo Lula vai trabalhar para fortalecer a negociação coletiva, a qualidade do contrato de trabalho. E lembra: "No governo Lula, geramos 14 milhões de empregos com carteira assinada e 20 milhões nos governos Lula e Dilma".

    Vamos perseguir no debate da reforma tributária para chegar no que o presidente Lula deseja, que é isentar (do Imposto de Renda) quem ganha até R$ 5 mil.

    Sobre impostos, o ministro do Trabalho declarou: "Eu vejo a seguinte situação: tem 1% dos bilionários que não pagam imposto ou pagam pouco. Não pagam sobre lucros e dividendos. Você vai comprar um pastel na feira e tem lá uma carga de imposto grande. E o cidadão saca R$ 50 milhões de resultado no ano e não paga nada de imposto? Especula na Bolsa e não paga nada de imposto? É uma coisa errada".

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