Mourão diz que Gilmar 'forçou a barra' ao criticar militares na Saúde
"Ele forçou uma barra aí que está criando um incidente com o Ministério da Defesa", afirmou o vice, Hamilton Mourão, se referindo à decisão dos militares de acionar a PGR contra o ministro do STF
247 - O vice-presidente, Hamilton Mourão, afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes "passou da linha da bola" e "forçou a barra" com suas declarações que associaram o Exército a um "genocídio" ao falar sobre a pandemia do novo coronavírus.
"O ministro não foi feliz. Aí vou usar uma linguagem do jogo de polo: ele cruzou a linha da bola, ao querer comparar com genocídio o fato das mortes ocorridas aqui no Brasil na pandemia, querer atribuir essa culpa ao Exército, porque tem um oficial general do Exército como ministro interino da Saúde", disse o vice-presidente, durante transmissão promovida pelo banco Genial Investimentos.
"Ele forçou uma barra aí que está criando um incidente com o Ministério da Defesa", completou, se referindo à decisão dos militares de acionar a PGR (Procuradoria Geral da República) contra Gilmar Mendes.
Gilmar Mendes criticou durante uma live a ausência de ministro da Saúde, pasta que mantém como interino o general Eduardo Pazuello. "É preciso fazer alguma coisa. Isso é ruim, é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. Não é razoável para o Brasil. É preciso dizer, é preciso pôr fim a isso", disse.
Mourão afirmou que as críticas feitas ao governo são válidas, mas que o ministro do Supremo "ultrapassou o limite da crítica".
“Não é aceitável que se tenha esse vazio no Ministério da Saúde. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é ruim, é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. Não é razoável para o Brasil. É preciso pôr fim a isso”, afirmou.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: