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    MPF atribui grave situação dos yanomamis à 'omissão do estado brasileiro' no governo Bolsonaro

    "As providências adotadas pelo governo federal foram limitadas", disse o Ministério Público Federal

    Indígena yanomami e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Allan Santos/PR)

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    247 - A Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (MPF), divulgou nesta segunda-feira (23) uma nota sobre os problemas de saúde dos indígenas yanomamis. O órgão citou cobranças feitas ao governo federal entre 2019 a 2022, durante a gestão de Jair Bolsonaro. Atualmente, os indígenas enfrentam problemas como desnutrição grave e malária no estado de Roraima. "As providências adotadas pelo governo federal foram limitadas", disse o MPF. 

    "Nos últimos anos verificou-se o crescimento alarmante do número de garimpeiros dentro da TI Yanomami, estimado em mais de 20 mil pela Hutukara Associação Yanomami", acrescentou o ministério de acordo com informações publicadas pelo portal G1

    "Por mais de uma vez, o órgão afirmou que as ações governamentais destinadas à retirada dos invasores da Terra Indígena Yanomami eram insuficientes, com efeitos localizados e temporários. Em dezembro de 2022, o MPF também alertou para o descumprimento de ordens judiciais expedidas pelo STF, TRF1 e Justiça Federal de Roraima", complementou. 

    O Ministério dos Povos Indígenas, comandado por Sônia Guajajara, informou este mês de janeiro que pelo menos 99 crianças do povo Yanomami morreram em 2022 por conta do garimpo ilegal na região. A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome nos últimos anos.

    O governo Lula enviou ministros e funcionários da área da saúde para ajudar os índios Yanomamis. O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de um inquérito para investigar se houve crime de genocídio contra os indígenas. 

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