'Nada será jogado fora', afirma Bolsonaro sobre estoque de 4 milhões de cloroquina
Em live nas redes sociais nesta quinta-feira (13), Jair Bolsonaro aproveitou para atacar governadores e prefeitos ao afirmar que "não é um decreto de prefeito ou governador que vai decidir o que você toma. É o médico"
247 - Mesmo com a comunidade científica mundial reafirmando que a cloroquina não tem eficácia para o tratamento da Covid-19, Jair Bolsonaro defendeu em sua live semanal, nesta quinta-feira (13), a produção de 4 milhões de pílulas de cloroquina pelo Exército e afirmou que o medicamento produzido só será vendida com receita, mas que "nada será desperdiçado".
"Alguns estavam me criticando, [dizendo] ' ah, o presidente mandou o exército fabricar comprimidos'. Não é só o exército. Se cada pessoa toma meia dúzia, com receita médica, dá 700, 800 mil doses. Mas nosso consumo anual da hidroxicloroquina para malária, lúpus, artrite, é na base de 13 milhões de comprimidos por ano. Nada vai ser jogado fora, tudo vai ser aproveitado de uma forma ou de outra", disse.
Bolsonaro abriu a live nas redes apresentando um idoso que, segundo ele, tem 100 anos e teria sido contaminado pela covid-19. Ao questionar se havia sido medicado com cloroquina, ele respondeu que não e, minutos depois, foi retirado da transmissão. O homem afirmou ter tomado azitromicina e ivermectina.
Bolsonaro aproveitou para atacar governadores e prefeitos ao afirmar que "não é um decreto de prefeito ou governador que vai decidir o que você toma. É o médico".
Bolsonaro também voltou a afirmar que por ter "histórico de atleta", não sofreu com a doença. "80% das pessoas não vão sentir nada, uma pequena gripe, nada. Sempre disse que, pela minha vida passada, sempre me cuidei, nunca fui sedentário... Fui acometido", disse.
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