Nomeações de Jean Paul Prates e Alexandre Silveira "acendem chama de esperança", diz Deyvid Bacelar
Coordenador-geral da FUP afirmou que indicações dos senadores ao comando do Ministério de Minas e Energia e da Petrobrás mostra compromisso de Lula com soberania nacional
247 - O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que as indicações dos senadores Alexandre Silveira (PSD-MG) e Jean Paul Prates (PT-RN) para comandarem, respectivamente, o Ministério de Minas e Energia e a Petrobrás "acendem uma chama de esperança, sustentada pelo compromisso do novo governo Lula (PT) com o povo brasileiro e a soberania nacional."
"Jean Paul Prates vem participando das lutas em defesa da Petrobrás, além de ter uma visão crítica sobre o Preço de Paridade de Importação (PPI), implementado no governo de Michel Temer, em outubro de 2016”, celebrou Bacelar, que também fez parte do GT de transição de Minas e Energia do novo governo.
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O PPI vincula o preço dos combustíveis à variação do dólar, ao preço do barril do petróleo no mercado internacional e aos custos de importação dos derivados. “Prates entende que a Petrobrás é também um instrumento de mudança social, além de ter vasta experiência nas áreas de petróleo e gás e de energia renovável e meio ambiente”, ressalta o dirigente sindical.
Bacelar destaca ainda como ponto positivo o fato de Prates e Silveira serem colegas no Parlamento, atuando em pautas importantes para a população brasileira. Prates, que é também presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás (que reúne mais de 200 deputados e 40 senadores), teve papel de destaque, como relator, em projeto de lei que busca a criação de mecanismos para minimizar os reajustes de preços dos combustíveis. A proposta - que teve contribuições da FUP, antes de ser aprovada no Senado, com emendas, no início deste ano -, tramita na Câmara. Já Silveira é relator da proposta de emenda constitucional (PEC da Transição), que garante recursos ao Bolsa Família.
Especialista no assunto, Prates trabalhou na regulação dos setores de petróleo, energia renovável, biocombustíveis e infraestrutura nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. E quando foi secretário de Estado de Energia e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Norte, levou o estado à autossuficiência energética.
À frente da Secretaria de Energia do estado potiguar, Prates conseguiu a ampliação da Refinaria Potiguar Clara Camarão (em Guamaré), viabilizou a entrada da Termoaçu (no Vale do Açu) e da Bioformosa (primeira usina térmica a biomassa do estado, no Agreste), além de ter iniciado o planejamento para os investimentos em energia solar no RN.
O dirigente da FUP lembra ainda que o senador petista foi reconhecido pelas revistas Recharge (europeia) e e WindPower Monthly (americana) como um dos três mais influentes no setor de energia renovável no Brasil e uma das 50 personalidades mais importantes do setor energético e da indústria eólica mundial. Segundo ele, é um nome talhado para fazer cumprir as propostas do governo de tornar a Petrobrás uma empresa de energia, por meio do aumento de investimentos também no segmento de energias renováveis e ampliar a capacidade de refino da empresa, para que o Brasil consiga alcançar a autossuficiência na produção de derivados.
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