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    Nova armação: setor da PF tenta conectar Adélio ao PCC

    O repórter Joaquim de Carvalho já demonstrou inúmeras vezes que o "advogado" de Adélio, Manuel Zanone de Oliveira Júnior, sempre tomou decisões que interessavam ao bolsonarismo

    Juiz autoriza transferência de Adélio Bispo para tratamento psicológico. (Foto: RICARDO MORAES/Reuters)

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    247 – Uma reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta quarta-feira aponta que uma "investigação da Polícia Federal em andamento cita uma possível relação da facção criminosa PCC com pagamentos para a defesa de Adélio Bispo de Oliveira". A reportagem destaca que a atual direção da PF vê fragilidades nos indícios citados.

    Como já foi demonstrado inúmeras vezes pelo repórter especial Joaquim de Carvalho, o único jornalista brasileiro que investigou a fundo o caso, o advogado Manoel Zanone de Oliveira Júnior, que representou Adélio, protagonista do evento ocorrido em Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018, sempre tomou decisões alinhadas com os interesses do bolsonarismo – e não de seu suposto cliente.

    "O atual responsável pela apuração é o delegado Martin Bottaro", acrescenta a Folha. Este delegado é o mesmo que toca o caso sobre o suposto plano de atentado do PCC contra o ex-juiz suspeito Sergio Moro. O fato é que se houve pagamentos da facção criminosa a advogados ligados a Zanone, isso serviu aos interesses do bolsonarismo, que sempre foram os que tal advogado realmente defendeu.

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