Odilo Scherer diz que deboche da Santa Ceia poderá reforçar preconceitos
Arcebispo de São Paulo também criticou a abertura dos Jogos Olímpicos
247 – Durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024, uma performance envolvendo drag queens e dançarinos que reinterpretou a 'Última Ceia' desencadeou uma onda de críticas nas redes sociais. A apresentação foi descrita pelo Comitê Olímpico, segundo o The New York Post, como uma “interpretação do deus grego Dionísio”, visando destacar "o absurdo da violência entre humanos".
A atuação contou com 18 artistas, incluindo três drag queens do programa Drag Race France, posicionados atrás de uma mesa alongada com o Rio Sena e a Torre Eiffel ao fundo. Uma mulher no centro, ornada com uma tiara que lembrava um halo, liderava o grupo, sorrindo e formando um coração com as mãos enquanto os demais fixavam o olhar na câmera antes de iniciar uma dança coreografada. Um elemento inusitado foi a inclusão de um homem pouco vestido e coberto de tinta azul brilhante, apresentado em uma bandeja no palco.
Em resposta à performance, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, usou as redes sociais para expressar sua preocupação com a apresentação. Em uma postagem no X, ele escreveu:
“Para nós, cristãos, não se trata somente de uma obra de arte…. Ela retrata o Evangelho e o significado mais profundo e belo da Eucaristia. Será que o deboche a partir da última ceia não reproduz e reforça os preconceitos que se querem combater, fazem sofrer… levaram a violências?”
Dom Odilo Scherer destacou que a Última Ceia é um símbolo sagrado para os cristãos, representando um momento de profundo significado espiritual. Para ele, a forma como a performance foi conduzida pode acabar reforçando estereótipos e preconceitos que ainda existem na sociedade, ao invés de promovê-la como uma mensagem de paz e união. Confira:
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