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"O que Macron fez foi impulsionar a extrema-direita", diz Rui Costa Pimenta

Presidente do PCO diz que a abertura dos Jogos Olímpicos foi uma operação do imperialismo

Reinterpretação da Santa Ceia em Paris (Foto: Reprodução X)

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247 – Em sua análise política semanal, Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), fez duras críticas à cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024. Segundo Pimenta, o presidente francês Emmanuel Macron usou o evento para promover uma agenda que, ao invés de celebrar a diversidade, acabou impulsionando a extrema-direita.

"A reação natural das pessoas é rejeitar aquelas cenas, em que uma pessoa apareceu com os testículos de fora, e com aquela representação da Santa Ceia", afirmou Pimenta. Ele argumentou que a apresentação, longe de ser uma vitória da diversidade ou uma celebração libertária, foi uma manobra calculada do imperialismo que beneficia a extrema-direita.

Durante a cerimônia de abertura, uma performance envolvendo drag queens e dançarinos reinterpretou a 'Última Ceia', desencadeando uma onda de críticas nas redes sociais. A apresentação, que contou com 18 artistas, incluindo três drag queens do programa Drag Race France, foi descrita pelo Comitê Olímpico, segundo o The New York Post, como uma “interpretação do deus grego Dionísio”, com o intuito de destacar "o absurdo da violência entre humanos".

Com o Rio Sena e a Torre Eiffel ao fundo, os artistas se posicionaram atrás de uma mesa alongada. No centro, uma mulher ornada com uma tiara que lembrava um halo liderava o grupo, sorrindo e formando um coração com as mãos, enquanto os demais fixavam o olhar na câmera antes de iniciar uma dança coreografada. Um elemento inusitado na apresentação foi a inclusão de um homem pouco vestido e coberto de tinta azul brilhante, apresentado em uma bandeja no palco.

Para Rui Costa Pimenta, essa performance foi um exemplo claro de como o imperialismo pode usar eventos culturais para promover agendas que, segundo ele, não representam uma verdadeira diversidade. "Não foi uma vitória da diversidade, dos gays e dos travestis", disse Pimenta. Ele argumenta que a maneira como a apresentação foi conduzida apenas serviu para alienar as pessoas e fortalecer reações contrárias.

O presidente do PCO sustenta que "o que ocorreu em Paris não foi nada libertário". Em sua visão, a cerimônia foi uma operação do imperialismo que "só serve aos interesses da extrema-direita", que tende a crescer nas próximas eleições presidenciais na França.

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