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Analista geopolítico aponta decadência cultural francesa na abertura dos Jogos Olímpicos

Glenn Diesen destaca contradições da cerimônia de abertura e seu significado político

Reinterpretação da Santa Ceia em Paris (Foto: Reprodução X)

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247 – O professor e analista geopolítico Glenn Diesen, em uma postagem no X, discutiu o impacto cultural da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, caracterizando-a como uma "decadência cultural". Segundo o analista, embora a França seja conhecida por seu longo histórico de cosmopolitismo, a performance olímpica foi globalmente interpretada de maneira negativa. Diesen argumenta que "a performance tinha a intenção de demonstrar tolerância, um componente vital do liberalismo", mas acabou sendo criticada por sua falta de adequação ao evento.

O analista critica o liberalismo por suas contradições internas, especialmente a tensão entre "tolerância e a suposição de universalismo", que leva a uma falta de tolerância para com as divergências sobre progressismo e universalismo. Ele sugere que tais contradições são evidentes quando "formam-se consensos culturais através de intolerância e intimidação".

Diesen também observa uma disparidade na representação cultural, apontando que, enquanto "uma ampla gama de orientações sexuais é exibida com tolerância", a proibição de hijabs para atletas muçulmanas revela uma "tolerância para mim, mas não para ti". Essa abordagem contraditória reflete um debate mais amplo sobre os valores aceitos na sociedade contemporânea e suas manifestações públicas durante eventos de grande visibilidade como os Jogos Olímpicos. Confira sua postagem:

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