Onyx diz que governo vai rejeitar ajuda financeira do G7 para combater queimadas
"Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa", disse o ministro Onyx Lorenzoni, que seguiu o roteiro de ataque camuflado de suposta 'defesa da soberania', enquanto a floresta brasileira arde em chamas, com mais de 26 mil focos de incêndios
247 - Em meio a uma das maiores queimadas já enfrentadas pelo país, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo rejeitará a ajuda do G7 para combater as queimadas na Amazônia, anunciada nesta segunda-feira (26) pelo presidente da França, Emmanuel Macron.
"Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa", disse o ministro, que seguiu o roteiro de ataque camuflado de suposta 'defesa da soberania', enquanto a floresta brasileira arde em chamas, com mais de 26 mil focos de incêndios.
"O Macron não consegue sequer evitar um previsível incêndio em uma igreja que é um patrimônio da humanidade e quer ensinar o quê para nosso país? Ele tem muito o que cuidar em casa e nas colônias francesas", disse Onyx, ao blog do colunista Gerson Camarotti, do G1.
Apesar dos fatos apontarem negligência do governo Bolsonaro em conter a ação criminosa de fazendeiros e grileiros, inclusive apontada por documentos que mostram que os pedidos de ajuda de órgão como Ibama e Ministério Público Federal foram ignorados pelas Forças de Segurança Nacional, o ministro Onyx disse que o Brasil pode ensinar "a qualquer nação" como proteger matas nativas.
"Aliás, não existe nenhum país que tenha uma cobertura nativa maior que o nosso", bravateou. "O Brasil é uma nação democrática, livre e nunca teve práticas colonialistas e imperialistas como talvez seja o objetivo do francês Macron. Aliás, coincidentemente com altas taxas internas de rejeição", acrescentou.
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