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    Operação contra empresários golpistas foi pedido da PF e busca revelar patrocínio a atos antidemocráticos

    A PF cumpriu mandados de busca e apreensão. Empresários tiveram contas bloqueadas e sigilos quebrados e prestarão depoimentos

    Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE | Polícia Federal)

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    247 - A operação desta terça-feira (23) da Polícia Federal partiu de um pedido da própria instituição e foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi instada a acompanhar e sugerir diligências. 

    Segundo a CNN Brasil, o objetivo central da ação é descobrir se os empresários financiaram ou estão financiando atos antidemocráticos.

    Em um grupo de WhatsApp, os empresários investigados defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença a eleição.

    Moraes expediu mandados de busca e apreensão e bloqueou as contas bancárias dos empresários, bem como seus acessos às redes sociais. O ministro também autorizou a quebra dos sigilos bancários e a tomada de depoimentos dos envolvidos.

    Veja as manifestações das defesas dos empresários:

    Luiz André Tissot: não vai se manifestar

    Ivan Wrobel: “tem um histórico de vida completamente ligado à liberdade. (...) Colaboraremos com o que for preciso para demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos fatos.

    Luciano Hang: “sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. (…) Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum falei sobre golpe ou sobre STF".

    Afrânio Barreira Filho: “absolutamente tranquilo, pois minha única manifestação sobre o assunto foi um 'emoji' sinalizando a leitura da mensagem, sem estar endossando ou concordando com seu teor. (...) Confio na justiça e vamos provar que sempre fui totalmente favorável à democracia". “A operação de hoje é fruto de perseguição política e denúncias falsas, as quais não tem nenhum fundamento. Afrânio Barreira está absolutamente tranquilo e colaborando com a busca da verdade, a qual resultará rapidamente no arquivamento da investigação”, afirmou o advogado.

    Marco Aurélio Raymundo, o Morongo: ele “de fato foi contatado hoje pela Polícia Federal, ainda desconhece o inteiro teor do inquérito, mas se colocou e segue à disposição de todas autoridades para esclarecimentos”.

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