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    Os militares indiciados que causaram 'surpresa' na cúpula das Forças Armadas

    A inclusão de dois nomes específicos causou espanto nos bastidores militares

    Exercícios militares CORE 21 (Foto: Embaixada dos EUA)

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    247 - Apesar de os indiciamentos de 24 militares pela Polícia Federal (PF), sob suspeita de envolvimento em um plano golpista que previa o assassinato de lideranças como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, terem sido recebidos com “tristeza” pelas Forças Armadas, a maioria já era considerada inevitável. No entanto, de acordo com Lauro Jardim, em sua coluna no O Globo,  a inclusão de dois nomes específicos causou espanto nos bastidores militares.

    Entre os indiciados, o general Nilton Diniz Rodrigues, atual comandante da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em São Gabriel da Cachoeira (AM), destacou-se por ainda ocupar um cargo de prestígio e por ser a primeira vez que seu nome surge nas investigações. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a ligação de Diniz Rodrigues com a trama pode estar relacionada ao período em que foi assistente do general Freire Gomes, ex-comandante do Exército no final do governo de Jair Bolsonaro.

    Outro nome que surpreendeu foi o do coronel Fabrício Moreira de Bastos, adido do Exército em Tel Aviv, Israel. Bastos é acusado de ter colaborado na redação da Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro, documento de teor golpista. O fato de o coronel estar na ativa e desempenhando funções no exterior ampliou o impacto da revelação dentro da corporação.


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