Para o Planalto, vazamento de áudios de Mauro Cid faz parte de estratégia para poupar Bolsonaro
Parlamentares da base governista consideram uma "coincidência" muito grande os áudios surgirem na mesma semana em que a PF indiciou Bolsonaro por fraudes no cartão de vacinação
247 - Parlamentares da base governista no Congresso Nacional e interlocutores do Palácio do Planalto avaliam que o vazamento de áudios atribuídos ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), pode ser parte de uma estratégia da oposição para influenciar o cenário político e minar as possibilidades de responsabilização do ex-mandatário. Para parlamentares ouvidos pela CNN Brasil, é uma “coincidência” muito grande os áudios surgirem na mesma semana em que a Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro por fraudes no cartão de vacina contra Covid-19.
Os áudios, divulgados pela revista Veja, trazem supostas declarações de Mauro Cid afirmando ter sido pressionado pelos investigadores a relatar em sua delação premiada fatos que não ocorreram, além de ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Independentemente do conteúdo do depoimento de Mauro Cid sobre o vazamento, agendado para esta sexta-feira (22) no Supremo Tribunal Federal (STF), a percepção é de que o dano político já está feito. “O cálculo é de que as mensagens de voz deram munição para a oposição questionar ainda mais as investigações contra o ex-presidente, não só sobre os cartões de vacina, mas também o inquérito das joias e da tentativa de golpe de Estado”, destaca a reportagem.
Nesta sexta-feira, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, acionou o STF em relação aos ataques de Mauro Cid à corporação.
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