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    Pastor do gabinete paralelo do MEC cobrou repasse para obra missionária no exterior, diz presidente municipal do Avante

    José Edvaldo Brito, presidente municipal do Avante de Piracicaba (SP), disse não se lembrar em qual país seria feita a ação religiosa: "Haiti, algo assim, um país pobre"

    Arilton Moura (Foto: Reprodução)

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    247 - O pastor Arilton Moura, acusado de pedir propina para liberar recursos no Ministério da Educação, pediu doações para uma "obra missionária fora do país" a um dirigente do partido Avante do interior de São Paulo, segundo o último. A informação é do jornal O Globo

    José Edvaldo Brito, presidente municipal do Avante de Piracicaba, disse não se lembrar em qual país seria feita a ação religiosa: "Haiti, algo assim, um país pobre". Ele disse que o pedido foi feito durante negociação com o pastor para planejar um evento da pasta na cidade paulista de Nova Odessa.

    Brito declarou ainda que conseguiu uma doação de R$ 67 mil, por meio de um amigo "empresário cristão" para a obra. Afirmou que só começou a desconfiar do pedido após o encontro em Nova Odessa para o qual Moura  fez "exigências" de compras de passagens para sua comitiva. 

    Segundo Brito, as passagens, compradas em cima da hora, custaram R$ 28 mil, quantia arrecadada através de doações pelo então secretário de Governo de Nova Odessa, Marco Antônio Barion, conhecido como Russo.

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