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    Paulo Marinho rebate Bolsonaro: quem quer o mandato do Flávio é o Ministério Público

    Em vídeo publicado no Twitter, Paulo Marinho mandou um recado ameaçador ao presidente. "Quando você estiver chorando no banheiro, lembre-se de Gustavo Bebianno, capitão", disse Paulo Marinho. "Ele não lhe esqueceu"

    Paulo Marinho, Flávio Bolsonaro e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reprodução/Instagram)
    Juca Simonard avatar
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    247 - O empresário Paulo Marinho (PSDB) criticou Jair Bolsonaro pela entrevista que deu ao programa Pânico, da Jovem Pan. Seu filho, o apresentador André Marinho, participou da entrevista e, segundo Paulo, foi tratado de “maneira descortês” pelo presidente. “Eu sempre tratei os seus [filhos] muito bem”, reclamou Paulo Marinho, que é suplente do senador Flávio Bolsonaro.

    “Para de repetir a ladainha de que eu quero o mandato do seu filho [o senador] Flávio Bolsonaro, pois quem quer o mandato dele é o Ministério Público, não sou eu”, destacou o empresário tucano que coordenou a campanha de Bolsonaro.

    Apesar de ser suplente de Flávio, Paulo Marinho rompeu com o governo Bolsonaro no ano passado, quando fez denúncias de corrupção contra o senador filho do presidente. Em setembro deste ano, Paulo e André Marinho estiveram juntos num jantar entre representantes da elite, como Michel Temer (MDB), na qual Bolsonaro foi motivo de piada.

    Jair Bolsonaro participava dos programas Jornal da Manhã e Pânico, na estreia do Jovem Pan News, canal de notícias do grupo Jovem Pan, nesta quarta-feira, 27, mas em meio a uma discussão entre comentaristas dos programas ele deixou a entrevista. A discussão se deu entre Adrilles Jorge, apoiador de Bolsonaro, e André Marinho.

    Em vídeo publicado no Twitter, Paulo Marinho mandou um recado ameaçador ao presidente. "Quando você estiver chorando no banheiro, lembre-se de Gustavo Bebianno, capitão", disse Paulo Marinho. "Ele não lhe esqueceu". Recentemente, Bolsonaro voltou a reclamar do cargo de presidente e disse que chora no banheiro, escondido da mulher.

    Bebianno foi também um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro e morreu de forma misteriosa em março de 2020, depois de mandar vários recados à família Bolsonaro, a respeito de uma "Abin paralela" que estaria sendo montada pelo vereador Carlos Bolsonaro. Bebianno foi também peça central na trama de Juiz de Fora (MG), sobre a suposta facada de Adélio Bispo em Jair Bolsonaro. Bebianno disse reiteradas vezes que, curiosamente, Carlos Bolsonaro participou apenas de um ato de campanha: o de Juiz de Fora.

    Ele ainda destacou que a “diferença” entre ele e Bolsonaro “é que eu eduquei os meus filhos para serem honestos, pessoas do bem e para não temerem os poderosos como você”.

    No entanto, a jornalista Cynara Menezes, editora do portal Socialista Morena, deu uma invertida no empresário. “Nossa, se vocês são tão diferentes assim, por que você ajudou a eleger o "capitão" e se tornou suplente do filho dele?”, questionou.

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