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Paulo Pimenta cobra que Moro e Dallagnol sejam investigados: “é uma imensa promiscuidade da Lava Jato com os EUA” (vídeo)

Nesta semana, veio à tona que Dallagnol negociou valores de multas estipulados para a Petrobras com procuradores estadunidenses

Paulo Pimenta, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Gustavo Bezerra | ABr | Reuters)

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247 - O ministro da Secom, Paulo Pimenta, comentou a respeito das novas e graves acusações que pairam sobre a Lava Jato. Nesta semana, veio à tona que Dallagnol negociou valores de multas estipulados para a Petrobras com procuradores estadunidenses. 

Pimenta defende que Sergio Moro e Dallagnol sejam imediatamente investigados e chamou a relação estabelecida entre membros da Lava Jato e procuradores estadunidenses como uma grande “promiscuidade”.

Veja:

Saiba mais - Durante um período de mais de três anos, o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol conduziu negociações secretas com as autoridades dos Estados Unidos para estabelecer um acordo sobre a divisão dos valores que seriam cobrados da Petrobrás em multas e penalidades decorrentes de casos de corrupção, revelam Jamil Chade, do UOL, e Leandro Demori. Essas negociações não contaram com a participação da CGU (Controladoria-Geral da União), órgão competente por lei para tais questões.

As conversas ocorreram por meio do aplicativo Telegram e não foram oficialmente registradas, envolvendo procuradores suíços e brasileiros. Tais interações foram motivadas pelo papel das autoridades de Berna na busca, confisco e detalhamento das contas utilizadas como destino para as propinas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato. No entanto, ambos os lados consideraram estratégico envolver também a Justiça dos Estados Unidos, que estava conduzindo sua própria investigação sobre o caso.

Os diálogos foram apreendidos pela Polícia Federal durante a operação Spoofing, uma investigação relacionada ao hackeamento de procuradores e do ex-juiz parcial e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR), no caso amplamente conhecido como Vaza Jato.

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