PCDF investiga denúncia de ataque a Lula e Moraes com armas e explosivos
Ataque investigado pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento estava previsto para este mês com o uso de granadas e fuzil Barret .50
247 - A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), está investigando uma denúncia recebida no último dia 3 de janeiro de 2025, indicando que um ataque violento estaria sendo planejado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O atentado, segundo o Metrópoles, estava previsto para ocorrer ainda neste mês.
A denúncia sugere que os atacantes planejavam utilizar explosivos, granadas e um fuzil .50 Barret, uma arma de alto poder destrutivo frequentemente associada a atiradores de elite. Ainda de acordo com a reportagem, a informação foi compartilhada com a Polícia Federal (PF), que também acompanha a investigação para garantir a segurança das autoridades envolvidas.
O alerta surgiu pouco após a prisão de Lucas Ribeiro Leitão, um corretor de imóveis de Fortaleza, que foi detido pela Dpcev em 29 de dezembro do ano passado, na Bahia, perto da divisa com Goiás. Durante a prisão, Lucas confessou que planejava um atentado em Brasília e revelou ter intenções de realizar um "banho de sangue" na capital federal, utilizando táticas militares. O suspeito, de 30 anos, também havia se referido ao ataque como uma “missão” e se mostrado disposto a cumprir seu plano a qualquer custo.
Em uma conta privada no Instagram, Lucas detalhou o planejamento do atentado, mencionando um “ataque cirúrgico” e a necessidade de um aumento significativo na segurança pública para impedir sua ação. A PCDF encontrou com o detido uma faca durante a prisão, e o suspeito estava viajando de carona em um caminhão até o local onde foi interceptado. Segundo investigações, Lucas ainda tinha planos de “botar fogo” em Brasília e ameaçar autoridades e civis.
Após a detenção, Lucas passou por audiência de custódia em 30 de dezembro de 2024, onde a prisão foi mantida sem questionamento legal por parte do juiz responsável, que não encontrou irregularidades no procedimento de detenção.
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