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    Pesquisa do CNJ revela que magistrados pretos ou pardos somam apenas 13,6%

    “A demografia da magistratura brasileira não corresponde à demografia da sociedade brasileira", afirmou Barroso

    Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Foto: Agência Brasil. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agênci)

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    247 – Uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicada nesta quinta-feira (16), revelou que o número de magistrados brasileiros autodeclarados pardos ou pretos diminuiu em 2024. Em comparação com o ano anterior, a porcentagem caiu de 14,5% para 13,6%.

    “A demografia da magistratura brasileira não corresponde à demografia da sociedade brasileira. E esse não é um problema só do judiciário. Do legislativo também não reflete a realidade e do Executivo tampouco”, afirmou o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, em reunião preparatória do 18° Encontro Nacional do Poder Judiciário.

    Dentre as iniciativas adotadas para melhorar os números, Barroso mencionou o Exame Nacional da Magistratura (Enam), uma prova obrigatória para ingressar na carreira de juiz. Enquanto a nota de corte para a ampla concorrência foi estabelecida em sete pontos, os candidatos inscritos na medida afirmativa precisavam marcar apenas cinco. Das 6.761 pessoas aprovadas no teste, 30% são negras ou pardas.

    “Lançamos também um edital de convocação para darmos uma mesada de R$ 3 mil para o maior número que pudermos desses candidatos negros”, completou Barroso. Segundo o ministro, a meta é convocar pelo menos 100 pessoas. (Com informações de CNN Brasil).

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