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PF cogita romper cooperação com Mossad após Israel assumir crédito por investigação antiga contra supostos terroristas

"Quebrou a confiança", afirmou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues

PF, Benjamin Netanyahu e Andrei Passos (Foto: ABR | Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados I Reuters)

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247 - A Polícia Federal (PF) cogita romper a cooperação com o serviço de espionagem de Israel, o Mossad, que atribuiu a si próprio o crédito da Operação Trapiche - dois brasileiros foram presos por supostamente planejar um atentado em ligação com planos do Hezbollah, grupo islâmico anti-Israel nascido no Líbano. 

"Quebrou a confiança, que é fundamental em qualquer cooperação internacional", afirmou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, em entrevista à CNN Brasil, assinalando que o acordo de cooperação está prejudicado.

Anteriormente, na quarta-feira, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Mossad e a PF desmantelaram um plano de "ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo regime iraniano". A investigação, no entanto, vem se arrastando ao longo dos últimos anos.

A declaração de Andrei Rodrigues vem após comunicado da PF afirmar que não se pode fazer conclusões sobre relações entre governos de diferentes países. A ação policial que prendeu os supostos terroristas ocorreu em um contexto de conflito entre israelenses e palestinos.

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