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      PF diz que 'Abin paralela' espionou ministros de Bolsonaro e integrantes da CPI da Covid

      Entre os monitorados estão os senadores Otto Alencar, Rogério Carvalho, Humberto Costa, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues. Ex-governadores também foram alvos do esquema

      Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa/PR | Reprodução)

      247 - Deputados federais que foram aliados de Jair Bolsonaro e abriram divergência durante o governo passaram a ser monitorados pelo programa FirstMile. São eles Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Alexandre Frota (PDT-SP). De acordo com informações divulgadas pela Band, há também uma lista de senadores espionados que é grande e tinha como alvo integrantes da CPI da Covid. 

      Entre os senadores estão Otto Alencar (PSD-BA), Rogério Carvalho (PT-SE), Omar Aziz (PSD-AM), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (MDB-SE), Renan Calheiros (MDB-AL), Simone Tebet (MDB-MS) - atual ministra do Planejamento - e Soraya Thronicke (PODE-MS) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Ex-deputado e presidente da Câmara no primeiro biênio do governo Bolsonaro, Rodrigo Maia (PSDB) também foi monitorado. 

      Ex-governadores foram alvos da Abin paralela, como João Dória, ex-PSDB, eleito com o apoio de Bolsonaro no estado de São Paulo, e Camilo Santana, do PT, que governou o Ceará - atualmente é o ministro da Educação. 

      Policiais federais investigam um esquema de espionagem ilegal feito pela Agência Brasileira de Inteligência durante o governo Jair Bolsonaro. De acordo com as apurações, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro no esquema de espionagem. 

      O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou que "a organização criminosa infiltrada" na Abin usou "métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras". O magistrado também havia dito que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.

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