PF quer incluir Malafaia na investigação sobre golpe após ataques ao STF em ato na Paulista
Responsável pela organização do ato pró-Bolsonaro em São Paulo, o pastor-empresário pode responder por tentar embaraçar as investigações
247 - A Polícia Federal (PF) está considerando incluir o pastor-empresário Silas Malafaia, organizador do ato pró-Bolsonaro deste domingo (25) na Avenida Paulista, no rol de investigados no âmbito do inquérito que apura uma trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro (PL), membros de seu governo e militares.
“Na avaliação de policiais federais, o pastor pode ser investigado por tentar embaraçar o inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado”, diz a jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo. >>> PF vai usar declarações de Bolsonaro na Paulista na investigação que deve levá-lo à cadeia
Segundo a análise dos investigadores, o pastor teria disseminado informações falsas com o intuito de influenciar parte da população contra a investigação de uma “organização criminosa” que teria planejado um golpe de Estado. Os policiais federais também afirmam que Malafaia teria estimulado os presentes no evento a se posicionarem contra membros do Poder Judiciário, utilizando premissas falsas. >>> Ministros do STF consideram que Bolsonaro está se sentindo emparedado e existem motivos para condená-lo
Em seu discurso, o pastor acusou a Justiça Eleitoral de tratamento diferenciado entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2022, além de questionar a imparcialidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, presidente da Suprema Corte.
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