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PGR pede que STF rejeite pedidos de afastamento de ministro da Defesa e do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal

Vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, se manifestou pela rejeição dos pedidos de investigação alegando "razões processuais"

Lindôra Araújo, Silvinei Vasques e Paulo Sérgio (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Valter Campanato/Agência Brasil | Alan Santos/PR)

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247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, alegou razões processuais e solicitou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes rejeite os pedidos de investigação e afastamento do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, e do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Os pedidos de investigação foram feitos pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede -AP) e pelo deputado federal Marcelo Calero (PSD-RJ).

De acordo com o jornal O Globo, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, alegou que os pedidos de investigação feitos pelos parlamentares” não tinham conexão com o inquérito no qual foram apresentados - o que apura a existência de uma milícia digital”.

"As novas notitias criminis em questão também não trazem fatos a serem contemplados por esta investigação, já que não veiculam elementos concretos e reais de inserção em uma organização criminosa que atenta contra a democracia e o estado de direito", disse Lindôra no documento.

Ainda segundo ela,  "o tempo vem evidenciando que, sob a motivação de apuração de ataques contra a Democracia e o Estado de Direito, determinadas investigações têm angariado objeto amplo e periodicamente modulado, para alcançar fatos e pessoas distintas, em pontos de investigação separados por apensos e novos procedimentos investigatórios criminais, sem relação de conexão ou continência".

O pedido de investigação feito por Randolfe visa apurar as operações realizadas pela PRF no dia das eleições que, segundo ele, teriam sido deflagradas "para supostamente impedir o livre exercício do voto por eleitores de classe social tendentes a votar contrariamente ao presidente Jair Bolsonaro", além de investigar as "ações adotadas ou que deixaram de ser tomadas quanto aos bloqueios de inúmeras rodovias federais por manifestantes contrários ao resultado das urnas".

Já Calero solicitou que Nogueira fosse investigado em função d a fiscalização do sistema eletrônico de votação feita pelo Ministério da Defesa, "precisamente por equipes técnicas das Forças Armadas".

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