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    Políticos apoiam Aliança Global contra a Fome: 'estadista, Lula fez um ato histórico. O combate à desigualdade é prioridade'

    A ministra Anielle Franco ressaltou importância do "esforço global liderado pelo presidente Lula" para implementar políticas de combate à fome

    Lula e outras lideranças em reunião do G20 (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

    247 - A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou nesta quarta-feira (24) que foi um ato "histórico" o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião do G20, que vai acontecer no estado do Rio de Janeiro em novembro. 

    "Acabamos de aprovar na reunião ministerial do G20 a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Um esforço global liderado pelo presidente Lula e pelo governo do Brasil para eliminar a fome e a pobreza extrema no mundo. Orgulho de fazer parte deste projeto que coloca no centro o enfrentamento as desigualdades. Avançaremos!", escreveu Anielle na rede social X. 

    Na avaliação feita pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF), enquanto Jair Bolsonaro (PL) "era barrado até em restaurantes em meio a reuniões internacionais, Lula é aplaudido de pé pelos líderes mundiais na reunião do G20 e lidera a Aliança Global contra a Fome a Pobreza". "É estadista!". 

    O senador Humberto Costa (PT-PE) comentou sobre o assunto. "Uma proposta de Lula para o mundo. Uma conquista de toda a humanidade".

    "O Brasil está de volta', afirmou o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). 

    Estatísticas

    Estima-se que 733 milhões de pessoas no mundo estavam em situação de fome em 2023, praticamente o mesmo número apontado na edição 2022: 735 milhões de pessoas. Segundo as projeções do relatório, a serem mantidas as tendências, 582 milhões de pessoas ainda estarão cronicamente desnutridas em 2030. 

    A insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023, mostrou o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), divulgado nesta quarta-feira (24/7), no Rio de Janeiro. Em números absolutos, 14,7 milhões deixaram de passar fome no país. A insegurança alimentar severa, que afligia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões. Percentualmente, a queda foi de 8% para 1,2% da população.

    O Brasil tinha saído do “Mapa da Fome” em 2014 e sustentava a posição até 2018. Entre 2019 e até 2022, contudo, vinha em tendência de crescimento da pobreza, extrema pobreza e crescimento da insegurança alimentar e nutricional. Voltou ao Mapa da Fome no triênio 2019-2021 e se manteve no triênio 2020-2022.

    O dado individualizado para 2023 mostra que a escala da FAO, apesar de algumas diferenças em relação à usada pelo IBGE, se aproxima da redução na insegurança alimentar grave medida pela escala EBIA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar), que foi da ordem de 24 milhões de pessoas entre 2022 e 2023, ou de 20 milhões entre 2022 e 2023, caso se ajustem os resultados da PNADc-IBGE para a escala utilizada pela Rede PENSSAN em 2022 (visto que em 2022 o IBGE não aferiu a escala).

     

     

     

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