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    Joias desviadas por Bolsonaro eram escondidas em fazenda de Piquet, casa de militar e joalheria no exterior

    Os presentes recebidos pelo governo de Jair Bolsonaro deveriam ser destinados ao acervo da presidência da república, mas não foram

    Ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

    247 - As joias desviadas por Jair Bolsonaro, que deveriam ser destinadas ao acervo da presidência da república e que motivaram seu indiciamento, foram guardados em diferentes locais, incluindo uma fazenda, a casa de um militar e joalherias no exterior. Reportagem do jornal O Globo relembra que, entre os locais usados pelo ex-presidente para armazenar dois conjuntos de joias após deixar a Presidência foi uma propriedade do ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet, amigo pessoal do extremista.

    Parte das joias também ficou guardada com o general do Exército Mauro Lourena Cid — pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. 

    As esculturas foram para os Estados Unidos em uma mala transportada no avião presidencial. Parte das joias foram parar em lojas em Nova York, Pensilvânia e na Flórida, indica a PF.

    Saiba mais - Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação que apura a venda ilegal de joias sauditas do acervo presidencial. No entanto, o extremista já foi indiciado também em um suposto esquema de fraude de cartões de vacina e outros possíveis crimes cometidos ainda estão sob investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).

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