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    "Escolhi esse caminho", diz Bolsonaro após a PF decidir indiciá-lo

    PF vai pedir o indiciamento do ex-mandatário no âmbito dos inquéritos que apuram supostas fraudes em cartões de vacinação e na tentativa de venda ilegal de joias sauditas

    Mauro Cid, Jair Bolsonaro e Polícia Federal (Foto: ABr | Reprodução)

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    247 - Após a Polícia Federal (PF) deflagrar na manhã desta quinta-feira a segunda fase da operação "Venire, que investiga a falsificação de certificados de vacinação contra a covid-19, Jair Bolsonaro (PL) afirmou à coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, que as pessoas não precisam se preocupar com ele e que escolheu "esse caminho e sou um homem muito feliz".

    Além das investigações sobre os certificados de vacinação, a PF decidiu indiciar o ex-mandatário e aliados em inquéritos relacionados à venda ilegal de joias que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do stado Brasileiro, mas que ele tentou se apropriar.  Aliados de Bolsonaro também foram indiciados.

    Questionado pela coluna sobre o seu indiciamento, Bolsonaro não respondeu diretamente. Em vez disso, enviou um vídeo com a seguinte mensagem: “por falta de conhecimento... meu povo pereceu. Deus, Pátria, Família e Liberdade. Não se preocupem comigo. Eu escolhi esse caminho. Sou um homem muito feliz. Bom dia a todos. Jair Bolsonaro". 

    O pedido de indiciamento de Bolsonaro deverá ser feito pela PF nos próximos dias. O primeiro inquérito refere-se à venda de joias recebidas por Bolsonaro durante visitas oficiais ao exterior. Estes presentes, de valor elevado, foram vendidos ilegalmente, violando as normas que regem os presentes recebidos por autoridades públicas. Documentos e depoimentos coletados pela PF indicam que as joias, ao invés de serem entregues ao acervo da Presidência, foram desviadas para o acervo pessoal e, posteriormente, comercializadas de forma clandestina.

    O segundo inquérito foca na falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19. Bolsonaro, que durante seu mandato fez ataques contra as vacinas, teria facilitado ou participado da produção e uso de cartões de vacinação falsos, com o objetivo de driblar as exigências sanitárias impostas tanto em território nacional quanto internacional.

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