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    Presidente do TSE, Fachin recusa convite de Bolsonaro para evento por 'dever de imparcialidade'

    Bolsonaro usará um evento com embaixadores para atacar as urnas eletrônicas com informações falsas sobre supostas fraudes no processo eleitoral

    Edson Fachin e Jair Bolsonaro. (Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

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    247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou neste sábado (16) um convite de Jair Bolsonaro (PL) para que participasse na próxima segunda-feira (18) de um encontro com embaixadores no Palácio da Alvorada.

    Fachin afirmou que o 'dever de imparcialidade' o impede de comparecer, já que ele preside a corte eleitoral e Bolsonaro é candidato à reeleição. “Incumbiu-me o Senhor Presidente do Tribunal Superior Eleitoral de agradecer ao honroso convite, mas, na condição de quem preside o Tribunal que julga a legalidade das ações dos pré-candidatos ou candidatos durante o pleito deste ano, o dever de imparcialidade o impede de comparecer a eventos por eles organizados”, respondeu em ofício Fernanda Jannuzzi, chefe do Cerimonial do TSE.

    No último dia 7, Bolsonaro afirmou que, no evento, explicaria aos embaixadores como funciona o processo eleitoral brasileiro. Ele pretende usar a ocasião para atacar as urnas eletrônicas com informações falsas sobre supostas fraudes. "Será um PowerPoint mostrando tudo o que aconteceu nas eleições de 2014, 2018, documentado, bem como essas participações dos nossos ministros do TSE, que são do Supremo, sobre o sistema eleitoral".

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