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    Procedimento de Lula é de baixo risco e minimiza chance de sangramentos futuros, diz médico do presidente

    “Já estava sendo discutido", afirmou Kalil sobre o procedimento

    Roberto Kalil Filho (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

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    247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará, nesta quinta-feira (12), por um procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média). A intervenção é um complemento à cirurgia realizada na terça-feira (10), após a identificação de uma hemorragia intracraniana. O médico Roberto Kalil Filho, integrante da equipe médica do presidente, destacou que o objetivo do procedimento é prevenir possíveis sangramentos futuros, algo que, segundo ele, "não é impossível de ocorrer".

    “Já estava sendo discutido, como complemento ao procedimento cirúrgico, esse tipo de embolização. Essa embolização é um tipo de cateterismo que tem como objetivo embolizar a chamada artéria meníngea", afirmou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (11).  “Isso é necessário porque, ao drenar o hematoma, existe uma pequena possibilidade de que, no futuro, as pequenas artérias da meninge ainda possam causar pequenos sangramentos. Então, isso não é impossível de acontecer. Este procedimento, complementar ao procedimento cirúrgico, é para minimizar o risco de no futuro isso acontecer.”

    O procedimento está programado para a manhã de quinta-feira e, de acordo com Kalil, apresenta baixo risco. “É um procedimento relativamente simples”, afirmou.

    Em declaração, o médico de Lula ainda destacou que o presidente está bem, conseguindo se alimentar, conversar e permanecer sentado.

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