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    Processo interno da PRF recomendou demissão de diretor-geral bolsonarista por agressão a frentista

    Sob a gestão de Silvinei Vasques, a Polícia Rodoviária Federal foi acusada neste domingo de tentar impedir a votação de eleitores de Lula no Nordeste

    Jair Bolsonaro e o diretor da PRF, Silvinei Vasques (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | Reprodução/Instagram)

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    247 - Um processo interno da Polícia Rodoviária Federal (PRF) já recomendou a demissão do atual diretor-geral da corporação, o bolsonarista Silvinei Vasques, por agredir um frentista de um posto de gasolina, informa a CNN.

    A PRF de Vasques esteve envolvida na sabotagem eleitoral deste domingo (30), abordando veículos de transporte de eleitores a fim de dificultar o povo brasileiro, em especial o nordestino, de votar no presidente eleito Lula (PT). O diretor-geral da corporação chegou a ser convocado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para prestar esclarecimentos.

    Vasques agrediu um frentista em 17 de outubro de 2000, enquanto estava a serviço da PRF, após pedir que o funcionário do posto de gasolina lavasse seu carro e ouvir que o estabelecimento não oferecia tal serviço. De acordo com a CNN, o agente da PRF desferiu socos e chutes no frentista, o que pôde ser constatado posteriormente por meio de laudos médicos e boletim de ocorrência.

    A vítima processou a União e teve ganho de causa, recebendo uma indenização de R$ 52 mil do Estado brasileiro. A Advocacia Geral da União, então, processou Vasques e cobrou o ressarcimento aos cofres públicos. O agente perdeu em primeira instância, mas o caso ficou parado no TRF-4 desde 2019.

    Internamente, a PRF abriu processo disciplinar contra Vasques e, em um ofício de 10 de março de 2006, a chefe da divisão de coordenação de assuntos disciplinares, Josina Soares de Oliveira, “opina no sentido da penalidade de demissão do policial rodoviário.” O processo, contudo, prescreveu e a pena deixou de ser aplicada.

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