PSL pagou despesas de campanha em dinheiro vivo e teve serviço sem recibo
Vice-presidente regional de Minas Gerais do PSL, partido de Jair Bolsonaro, relata que gastos de campanha do ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio foram pagos por meio de dinheiro vivo entregue a ela dentro de uma caixa branca da grife Lacoste dois dias antes da eleição de 2018. O relato está entre indícios colhidos pela PF para abertura de novo inquérito sobre caso dos laranjas da sigla
247 - Reportagem de Camila Mattoso e Ranier Bragon publicada nesta terça-feira na Folha de S.Paulo informa que uma uma dirigente de MInas Gerais do partido de Jair Bolsonaro, o PSL, afirmou em depoimento à Polícia Federal que Marcelo Álvaro pagou gastos de campanha com dinheiro vivo entregue a ela dentro de uma caixa.
A vice-presidenta do PSL em Conselheiro Lafaiete (MG), Ivanete Maria da Silva Nogueira deu as informaçções à Polícia Federal, que está investigando o caso.
No último final de semana a Folha de S.Paulo divulgou uma planilha e um relato que implicam o ministro Marcelo Álvaro Antonio no laranjal do PSL e dão indícios de que também a campanha de Bolsonaro pode ter recebido recursos desviados do laranjal do PSL.
Os depoimentos de Ivanete fazem parte do inquérito e agora estão com a Promotoria e com a Justiça de Minas, que decretou segredo de Justiça sobre o caso.
Álvaro Antônio foi indiciado e denunciado nas apurações das candidaturas laranjas do PSL sob a acusação de três crimes.
A PF sugeriu a abertura de um novo inquérito para apurar a suspeita específica de caixa dois na campanha do ministro.
O relato da dirigente do PSL é um dos indícios que a polícia coletou para esse pedido da segunda apuração.
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