Queda de ponte entre MA e TO: quatro mortes são confirmadas
As buscas na região do Rio Tocantins enfrentam desafios adicionais devido à contaminação da água
247 - As equipes do Corpo de Bombeiros retomaram, na manhã desta terça-feira (24), as buscas pelos 13 desaparecidos na tragédia da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou no último domingo (22), ligando os estados do Maranhão e Tocantins. Segundo o G1, quatro mortes foram confirmadas até o momento, enquanto oito veículos atravessavam a estrutura durante o desastre.
Entre as vítimas identificadas estão Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, e Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos. A criança estava em um caminhão que transportava portas de MDF, vindo de Dom Eliseu (PA). A terceira vítima localizada ainda não teve a identidade divulgada.
As buscas na região do Rio Tocantins enfrentam desafios adicionais devido à contaminação da água, causada pela carga tóxica transportada por duas carretas que também despencaram da ponte. Por questões de segurança, os trabalhos estão sendo realizados apenas com botes, e mergulhadores da Marinha se juntaram aos esforços para localizar as vítimas. Amostras de água foram recolhidas por órgãos ambientais federais para avaliação dos riscos, enquanto a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão optou por interromper parcialmente o abastecimento de água em Imperatriz. Apesar disso, as autoridades garantem que não há risco de desabastecimento na cidade.
A gravidade do acidente também mobilizou o Ministério Público Federal (MPF), que abriu uma investigação para apurar possíveis danos ambientais decorrentes da queda. “É essencial garantir a segurança da população e minimizar os impactos ao ecossistema”, afirmou um representante do órgão.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve na região para avaliar a situação ao lado dos governadores Carlos Brandão (PSB), do Maranhão, e Wanderley Barbosa (Republicanos), do Tocantins. Durante a visita, Renan Filho anunciou a destinação de R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte através de um decreto emergencial. “Essa é uma prioridade para o governo federal. Vamos garantir a reconstrução o mais rápido possível”, declarou o ministro.
Enquanto isso, familiares das vítimas aguardam ansiosos por respostas, em meio a um clima de luto e esperança. A tragédia destacou a necessidade de reforço nas estruturas de transporte e de respostas rápidas por parte das autoridades diante de situações emergenciais. A investigação das causas do desabamento segue em andamento.
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