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    Registros de armas de fogo diminuem 53% nos primeiros cinco meses do ano, diz Ministério da Justiça

    O número de portes de revólveres concedidos no Brasil até maio de 2023 aumentou 24% na comparação com igual período do ano passado. Veja a diferença entre registro e porte de arma

    Armas de fogo (Foto: Divulgação)

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    247 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta quinta-feira (22) que o número de registros de armas caiu 53%, para 46.436, de janeiro a maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022 (98.435). A quantidade de portes de armas concedidos no Brasil até maio de 2023 (6.620) aumentou 24% na comparação com igual período do ano passado (5.344). Com o registro de arma de fogo, a pessoa pode usá-la dentro de sua residência ou no trabalho, desde que seja o titular ou responsável legal pelo estabelecimento. Fora destes locais, é necessário o porte de arma de fogo, que é um documento emitido feito na Polícia Federal.

    De acordo com o ministro Flávio Dino, "havia uma mitificação, um falseamento que dizia que uma restrição de armas conduziria a uma disparada de crimes violentos". "O que nós estamos hoje mostrando a vocês é que, até o presente momento, nós temos restrição ao armamentismo e nós não tivemos crescimento de crimes, de homicídios, mostrando, portanto, aquilo que sempre dissemos que não havia uma relação mecânica e automática, pelo contrário, entre o armamentismo desenfreado e a redução de homicídios".

    Em 2022, o Anuário de Segurança Pública informou, com base em informações do Exército, que o número de pessoas com registros de armas de fogo aumentou 474% durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). As estatísticas são referentes às atividades de caçador, atirador desportivo e colecionador (CAC) até 1º de julho do ano passado. 

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    Flavio Dino. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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