Relatórios da Abin em defesa de Flávio Bolsonaro derrubam planos do Planalto de nomear Ramagem para PF
Avaliação de integrantes da cúpula da PF é que a atuação da Abin como uma espécie de “assessoria jurídica” do filho de Bolsonaro inviabiliza uma nova nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da instituição
247 - A revelação de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) elaborou relatórios visando orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro, investigado por participação em um esquema de rachadinha em seu gabinete quando era deputado estadual no Rio de Janeiro, dificulta o plano de Jair Bolsonaro em nomear Alexandre Ramagem para adireção-gera da Polícia Federal.
Segundo reportagem do blog da jornalista Bela Megale, de O Globo, a avaliação de integrantes da cúpula da PF é que a “atuação da Abin como uma espécie de “assessoria jurídica” do filho de Bolsonaro inviabiliza uma nova nomeação de Ramagem”.
Ramagem é o atual diretor da agência e já foi nomeado diretor da PF por Bolsonaro. A nomeação, porém, foi suspensa por uma decisão do Supremo Tibunal Federal (STF), após o ex-ministro Sérgio Moro afirmar que as mudanças que Bolsonaro queria promover no comando do órgão visavam colocar “alguém de confiança” que possibilitasse o acesso privilegiado a informações sobre investigações e operações em andamento.
A troca de comando da PF, com a possível ida de Ramagem para o comando da instituição no lugar do atual diretor-geral da PF, Rolando de Souza , voltou a ser ventilada há algumas semanas por integrantes do Planalto. A mudança aconteceria após o término do inquérito que investiga a suspeita de interferência na corporação por parte de Jair Bolsonaro, denunciada por Moro.
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