'Renúncia de ministro da Guerra de Israel mostra que Netanyahu está cada vez mais isolado', diz Gleisi
"Só a extrema-direita, ou seja, os bárbaros, querem prosseguir no massacre à população palestina", diz a presidente nacional do PT
247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que a renúncia do ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, comprova que o premiê Benjamin Netanyahu está cada vez mais isolado em sua estratégia para prolongar o massacre dos palestinos em Gaza.
“A renúncia do ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, expõe o isolamento de Netanyahu em seu próprio país. Só a extrema-direita, ou seja, os bárbaros, querem prosseguir no massacre à população palestina. É mais que urgente dar um fim à loucura militarista e extremista contra Gaza e a Cisjordânia, para que a paz seja restabelecida, com o reconhecimento do Estado Palestino e seu direito de coexistir soberanamente com Israel. Chega de mortes, de injustiça e de barbárie. Chega de Netanyahu”, escreveu Gleisi no X, antigo Twitter.
Gantz anunciou neste domingo (9) sua saída do governo liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e instou o premiê a marcar novas eleições parlamentares no país. A saída de Gantz, que atuou como ministro da Defesa do país entre 2020 e 2022, vem após meses de descontentamento com a forma que a guerra de Israel em Gaza vem sendo gerida por Netanyahu, assim como a falta de uma resposta sobre o que fazer com o enclave palestino quando o conflito se encerrar. Ele também é líder do centrista Partido da Resiliência de Israel.
Desde o início da guerra em Gaza, no dia 7 de outubro de 2023, o número de palestinos mortos em ataques israelenses passa dos 37 mil, enquanto o total de feridos passa de 84 mil pessoas.
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