Rejeição de Lula ao genocídio é retratada pelo Estadão como "picuinha com Israel"
Jornal faz novo ataque ao governo e classifica o grupo de resistência palestino Hamas como "terroristas genocidas", enquanto Israel matou, só nas últimas 24 horas, 274 civis
247 - O jornal O Estado de S. Paulo voltou a atacar Lula por conta de suas críticas ao genocídio perpetrado por Israel contra os palestinos da Faixa de Gaza, retratando as reprimendas diplomáticas de Brasília a Tel Aviv como uma "picuinha" do presidente contra o Estado judeu.
A publicação do editorial do jornal paulistano se dá justamente no dia em que o número de mortos pelos ataques indiscriminados de Israel na Faixa de Gaza sitiada superou 37 mil. As principais vítimas são mulheres e crianças, segundo os dados da ONU.
Mas para o jornal conservador, as críticas partem de um ponto de vista "antiocidental" e "humilham" o Brasil. O massacre do povo palestino, segue o editorial, não é "razão" para o que chama de "cisma".
Só nas últimas 24 horas, 274 civis foram mortos e 698 feridos pelo exército genocida no campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza. O número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023, quando o conflito se intensificou, aumentou para 37.084, enquanto outros 84.494 sofreram ferimentos.
O editorial, no entanto, não se preocupa em citar esses dados. E ainda por cima ataca o grupo de resistência palestino Hamas "como terroristas genocidas". Suas corajosas forças continuam a resistir aos ataques israelenses no território sitiado. E, ao contrário do que o jornal parece defender, o Hamas não prega a destruição de Israel, conforme seu estatuto renovado.
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