Revisão de sigilos de Bolsonaro aponta uso do Estado nas eleições, afirma CGU
Órgão cita empréstimo consignado, gastos do cartão corporativo e ação da PRF
247 - O governo Jair Bolsonaro (PL) está sendo questionado quanto ao uso da máquina pública nas eleições presidenciais de 2022, bem como por sua gestão potencialmente irresponsável durante a pandemia, de acordo com análise da Controladoria-Geral da União (CGU).
Desde fevereiro, a CGU revisou 254 processos de sigilo da administração bolsonarista e, na maioria dos casos, determinou a abertura das informações. Dentre esses processos, 112 pedidos foram feitos com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) relacionados à segurança nacional, 38 estavam relacionados à proteção de Bolsonaro e seus familiares, 51 diziam respeito a dados e informações pessoais, e outros 15 estavam ligados a atividades de inteligência, informa reportagem da Folha de S. Paulo.
Os dados divulgados pela CGU neste ano mostram que a liberação de remessas consignadas do Auxílio Brasil foi concentrada em outubro, mês das eleições gerais de 2022. O uso desse crédito durante o período eleitoral é um dos argumentos usados em ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ) que buscam tornar Bolsonaro inelegível por abuso de poder político e econômico.
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