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    Roberto Jefferson chama ministros do STF de "malandros" que devem ser "colocados para fora na bala"

    Aliado de Jair Bolsonaro, o ex-deputado Roberto Jefferson incitou o uso da violência contra o STF. "Temos que entrar lá e colocar para fora na bala, no pescoção, no chute na bunda, aqueles 11 malandros que se fantasiaram de ministros", disse

    Roberto Jefferson e ministros do STF (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | STF)

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    247 - O ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, voltou a incitar o uso de violência contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o parlamentar, os membro das corte são “malandros” que devem ser “colocados  para fora na bala”. 

    “Temos que entrar lá e colocar para fora na bala, no pescoção, no chute na bunda, aqueles 11 malandros que se fantasiaram de ministros do Supremo Tribunal Federal”, disse Jefferson nesta quarta-feira (23) em entrevista ao canal no Youtube do blogueiro bolsonarista Rodrigo Constantino, de acordo com o site Congresso em Foco.

    O ex-parlamentar, que é investigado em um inquérito que tramita no STF sobre a organização de atos antidemocráticos e contra as instituições, também disse que a população deve usar a “pólvora para resolver estas situações. A frase faz referência a uma declaração de Jair Bolsonaro sobre “usar a pólvora” contra os Estados Unidos para defender a Amazônia. 

    “O povo já entendeu que, quando cessam as palavras – e elas estão acabando – principia a pólvora. E a pólvora não virá pelo Estado, pelas Forças Armadas: o povo vai lançar mão da pólvora para resolver estas situações", disse. "É o povo que botará fogo na primeira banana de dinamite", emendou. 

    O ex-deputado também criticou a ação direta de inconstitucionalidade (ADI) apresentada em 2017 pelo PSOL que pede que o Supremo determine que a escolas proíbam a discriminação por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e respeite as identidades das crianças e adolescentes LGBT+. "Se o Supremo der a ideologia de gênero, nós temos que entrar lá e julgar aqueles caras todos no meio da praça, na bala", disse. 

     

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