Roubo de joias: Bolsonaro "subtraiu diretamente" esculturas e relógio de luxo, diz PF
Foi retirado o sigilo da investigação da PF sobre o esquema de desvio de joias do acervo da Presidência
247 - A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro no caso das joias sauditas. Conforme a investigação, Bolsonaro "subtraiu diretamente" esculturas douradas de um barco e uma árvore, além de um relógio Patek Philippe, sem o registro no Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência. A PF identificou que o esquema criminoso no governo de Bolsonaro utilizava duas estratégias para desviar joias e presentes valiosos recebidos devido ao seu cargo.
O relógio Patek Philippe Calatrava foi presenteado a Bolsonaro durante uma visita ao Reino do Bahrein em novembro de 2021 e, posteriormente, vendido em uma loja especializada nos Estados Unidos em junho de 2022. As esculturas douradas, entregues a Bolsonaro durante viagens aos Emirados Árabes Unidos e ao Bahrein no mesmo mês, também foram desviadas do acervo público e levadas para os EUA no avião presidencial. Tentativas de vender essas esculturas em Miami fracassaram, pois não eram de ouro maciço como o grupo acreditava.
As esculturas e o relógio ainda não foram recuperados pela PF, que estima que o valor total dos itens desviados pela associação criminosa chegue a aproximadamente US$ 4,55 milhões (R$ 25,3 milhões). O general Mauro Cesar Cid, pai do delator Mauro Cid, também está envolvido na tentativa de venda dos presentes subtraídos diretamente por Bolsonaro. (Com informações de O Estado de S. Paulo).
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: