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PF: pai de Mauro Cid repassou US$ 25 mil a Bolsonaro em espécie

Se condenado, Bolsonaro pode enfrentar entre 10 e 32 anos de prisão por uma série de crimes

General Lourena Cid (Foto: Comando Militar do Leste)

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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do caso das joias sauditas nesta segunda-feira (8). Segundo a investigação da Polícia Federal, Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, repassou 25 mil dólares em espécie ao ex-capitão. A investigação também apura se Bolsonaro e seus ex-assessores desviaram peças valiosas do acervo presidencial.

Se condenado no caso das joias árabes, Bolsonaro pode enfrentar entre 10 e 32 anos de prisão por crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. De acordo com a PF, os objetos desviados foram avaliados e alienados em estabelecimentos comerciais especializados, e os valores provenientes dessas vendas foram movimentados em contas vinculadas a Mauro Lourena Cid, evitando o sistema bancário formal.

A investigação revelou que Mauro Lourena Cid guardava em sua residência em Miami objetos presentes de autoridades estrangeiras a Bolsonaro e tentou vender as peças. Em uma mensagem, Mauro Cid demonstrou receio de utilizar o sistema bancário formal e sugeriu entregar o dinheiro em espécie ao ex-mandatário. Além disso, Cid relatou dificuldades em vender as esculturas douradas recebidas por Bolsonaro, pois não eram inteiramente de ouro, necessitando uma avaliação mais detalhada para determinar seu valor. (Com informações da CNN Brasil). 

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