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Rui Costa Pimenta: "vitória de Moro, Doria ou Bolsonaro em 2022 levaria Brasil para desastre histórico"

Segundo o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, a vitória de um destes três candidatos aprofundaria a posição subalterna que o Brasil tem diante do capitalismo internacional, levando a uma política de terra arrasada

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

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247 - O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, na quarta-feira, 2, destacou que uma vitória da direita nas eleições de 2022 “vai levar o país para um desastre histórico”. De acordo com ele, este “desastre” pode se realizar com qualquer dos principais candidatos da direita, seja com Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria, ou o ex-juiz parcial Sergio Moro.

“Nesse momento, acho que uma vitória do João Doria, Jair Bolsonaro ou Sergio Moro vai levar o país para um desastre histórico, ao qual nós estamos caminhando aceleradamente”, disse o dirigente do PCO. Para Rui, a vitória de um destes três candidatos aprofundaria a posição subalterna que o Brasil tem diante do capitalismo internacional, levando a uma política de terra arrasada

“Para o capitalismo internacional, países como Brasil têm que ser reduzidos a uma posição completamente subalterna… [para ele], a indústria nacional tem que ser liquidada em grande medida - e já está sendo”, destacou o líder partidário, que defende a candidatura do ex-presidente Lula (PT) para derrotar o golpe concretizado em 2016.

Ele lembrou que “o Brasil perdeu, nas últimas décadas, 30% de sua indústria [...], a miséria aumenta exponencialmente”. “Se nós tivermos mais um governo que seja profundamente submisso às diretrizes do capital, nós podemos chegar numa posição que seria difícil voltar”, argumentou. 

Destacando o problema dos empecilhos ao desenvolvimento da economia nacional, ao longo do programa, ele lembrou a destruição forçada, pelo capitalismo monopolista, de determinadas indústrias que começaram a se desenvolver nacionalmente, como na área de computação e, especialmente, no caso da fabricante de automóveis brasileira Gurgel. 

E ainda denunciou as privatizações da era FHC (PSDB), com a entrega de indústrias fundamentais do País, como a siderurgia, a mineração e a telefonia, assim como as cada vez mais recentes investidas para privatizar totalmente a Petrobras e os Correios.

Repercussão

Na entrevista, apesar de ser em um programa tradicionalmente da direita, Rui Costa Pimenta, que se identifica com a esquerda radical, foi bem tratado pelos entrevistadores e, como mostram os comentários do programa no Youtube, muito elogiado pelo público - inclusive pelos setores que se dizem de direita.

“A reação [do público] ao Rui foi extremamente positiva”, destacou o jornalista Leonardo Attuch em programa na TV 247. Segundo ele, a entrevista mostrou a “importância do diálogo” em um programa que é transmitido em nível nacional.

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