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    Secretários de Educação temem greve com novo piso de R$ 2.886 para professor

    A remuneração dos professores da educação básica teve alta de 12,84% de 2019 para 2020. A folha de pagamento de docentes representa os maiores custos das contas de governos e prefeituras

    Professor em sala de aula (Foto: CECILIA BASTOS/USP Imagens)

    247 - Secretários estaduais de Educação temem dificuldades para adequação e se preocupam com a possibilidade greves, com o novo valor do piso nacional dos professores para 2020. A remuneração dos docentes da educação básica teve alta de 12,84% e aumentou para R$ 2.886,24 neste ano. Em 2019, o valor era de R$ 2.557,74. A folha de pagamento de professores representa os maiores custos das contas de governos e prefeituras.

    A definição do percentual de reajuste tem como base os critérios da Lei do Piso, de 2008. Neste regra é levada em conta a evolução anual do valor mínimo pago por aluno por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

    Para 2019, o valor-base do Fundeb chegou a R$ 3.440,29 por aluno, contra R$ 3.048,73 em 2018, o que representa variação de 12,84%, a mesma aplicada à definição do piso salarial dos professores.

    Segundo relato do jornal Folha de S.Paulo, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, afirma ser essencial que os entes federativos apliquem o percentual para se adequar à Lei do Piso e à meta do Plano Nacional de Educação (PNE). “Quem negar o reajuste descumpre duas leis federais”, diz Araújo, que representa os professores.


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