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    Sem chefe por 6 meses, departamento de emergências ambientais ganhou diretor 35 dias após crise das manchas começar

    No desgoverno Bolsonaro, o departamento responsável por definir estratégias para emergências ambientais no Ministério do Meio Ambiente ficou sem chefe por seis meses neste ano

    (Foto: Reuters/Palácio do Planalto)

    247 - O departamento responsável por definir estratégias para emergências ambientais no Ministério do Meio Ambiente ficou sem chefe por seis meses neste ano, e o cargo só foi ocupado 35 dias após o início da crise das manchas de óleo nas praias do Nordeste. A reportagem é do portal G1.

    Subordinado à Secretaria de Qualidade Ambiental, o Departamento de Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos teve sua diretora exonerada em março deste ano.

    O atual diretor, Luiz Gustavo Gallo Vilela, foi nomeado em 4 de outubro. A nomeação ocorreu após a aparição das primeiras manchas de óleo no litoral, quando o Ibama já contabilizava 136 locais atingidos pelo petróleo em 9 estados.

    A reportagem entrou em contato com o Ministério do Meio Ambiente e solicitou entrevista com o novo diretor e explicações sobre os motivos de o cargo ter ficado sem funcionário designado por seis meses, e não obteve retorno. Em entrevista à GloboNews na noite desta quarta-feira (22), o ministro Ricardo Salles afirmou que órgãos atuam nas praias desde o aparecimento das manchas, e que esses órgãos não dependiam da nomeação no departamento.

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