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"Seria impossível realizar as provas no Rio Grande do Sul", diz Esther Dweck sobre adiamento do CNU

“Estamos em uma situação de agravamento sem precedentes”, afirmou Dweck

Esther Dweck (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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247 – Após o adiamento do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), originalmente programado para este domingo (5), devido às intensas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início desta semana, a ministra Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, declarou nesta sexta-feira (3) que seria "impossível" realizar as provas no estado. Até o momento, uma nova data para a realização do concurso não foi divulgada.

“O nosso primeiro compromisso é se solidarizar com as vítimas dessa tragédia, com famílias que perderam seus parentes e com as pessoas que estão desaparecidas”, afirmou a chefe da pasta. “O objetivo principal [do concurso], como falamos desde o início, é democratizar o acesso e preservar as condições de participação de todos os candidatos em todo o país”.

“A solução mais segura para todos os candidatos do Brasil é, de fato, o adiamento da prova”, acrescentou. “Vamos garantir que todos vão realizar as provas nas mesmas condições”.

Os temporais no Rio Grande do Sul já provocaram pelo menos 37 mortes e deixaram mais de 70 pessoas desaparecidas, afetando quase metade dos municípios do Estado, de acordo com o último levantamento da Defesa Civil gaúcha. As autoridades ainda aguardam a confirmação de mais óbitos.

De acordo com a ministra, seriam 100 mil pessoas envolvidas com o concurso no Rio Grande do Sul. Entre eles, 80 mil candidatos e 20 mil pessoas atuando em toda a logística no estado. “Estamos em uma situação de agravamento sem precedentes”, afirmou Dweck.

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