Silvio Almeida se posiciona sobre guerra em Gaza e condena "atos terroristas" do Hamas e 'violações' de Israel
Almeida afirmou nas redes sociais que sua posição está em linha com a do governo do presidente Lula
247 - O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi ao X expressar sua posição sobre a guerra de Israel contra a Palestina, após receber cobranças nesse sentido nos últimos dias, à medida que Israel intensifica seus ataques à Faixa de Gaza sitiada.
Almeida esclareceu que sua posição está em linha com a do governo do presidente Lula, condenando 'veementemente' os "atos terroristas" perpetrados pelo Hamas contra Israel em 7 de outubro, mas também se colocando 'firmemente' "contra as ações inaceitáveis do Estado" israelense. Ele cita ocasiões de violações do direito internacional por parte de Israel, como bombardeios a "hospitais, ambulâncias e campos de refugiados, ou ainda, dificultar o acesso à água potável e à energia elétrica".
O titular da pasta ainda manifestou apoio à defesa do presidente Lula de um "cessar-fogo imediato" para interromper a "insanidade" do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Almeida concluiu a postagem afirmando que, como ministro de Estado, não pode "ser bravateiro e irresponsável e me manifestar sobre tema tão delicado e que sequer é de minha competência funcional".
Para que não haja espaço para insinuações irresponsáveis e de má-fé, minha posição como Ministro de Estado sobre a situação em Gaza é clara desde o início e está em linha com a do governo brasileiro - do qual sou integrante - e que desde o primeiro momento condenou com veemência os atos terroristas do Hamas, mas que também se colocou de forma firme contra ações inaceitáveis do Estado de Israel, como bombardear hospitais, ambulâncias e campos de refugiados, ou ainda, dificultar o acesso à água potável e à energia elétrica, o que, indubitavelmente, viola o direito internacional humanitário.
O Presidente Lula já manifestou publicamente sua posição de que é imperativo um CESSAR-FOGO IMEDIATO para que se interrompa o que ele mesmo chamou de “insanidade”, que tem vitimado, especialmente, crianças.
Na condição de Ministro de Estado, não posso ser bravateiro e irresponsável e me manifestar sobre tema tão delicado e que sequer é de minha competência funcional, caso da condução da política externa, especialmente em matéria de conflitos internacionais que envolvam pessoas em situação de risco extremo, inclusive nacionais brasileiro.
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