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    "Sindicatos são fundamentais para defender o trabalhador e a Democracia": Rodrigo Maia faz mea-culpa do desmonte sindical

    Ex-presidente da Câmara que liderou Reforma Trabalhista responsável por desestruturar o financiamento sindical admite necessidade de rever e cancelar mudanças

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    247 – Em entrevista à TV 247, durante o programa Sua Excelência, O Fato (link no fim deste texto para a íntegra), na altura dos 30 min do vídeo, o deputado licenciado Rodrigo Maia, atual secretário de Parcerias do estado de São Paulo, diz estar convencido que a esquerda tem razão ao insistir, no Congresso, em rever as formas de financiamento dos sindicatos.

    Durante a Reforma Trabalhista aprovada em 2017 durante o período de Michel Temer no Palácio do Planalto, que teve negociações lideradas por Maia e relatoria do atual ministro da Integração, Rogério Marinho, toda a estrutura de arrecadação e gestão dos sindicatos foi desmontada. “Estou convencido que eles estão certos. Os sindicatos são estrutura fundamental para a defesa dos trabalhadores e para a defesa da Democracia”, reconhece o ex-presidente da Câmara. “A primeira coisa que Hitler fez na Alemanha foi suprimir os sindicatos alemães da vida política. De fato, a gente foi longe demais (no desmonte dos sindicatos)”.

    No programa, o deputado licenciado (para exercer o cargo de secretário estadual em São Paulo) e sem partido (ainda não definiu a legenda à qual se filiará depois de ter deixado o DEM por divergências com o presidente da sigla, ACM Neto), afirma que o debate em torno da representação sindical e do financiamento dos organizações sindicais é relevante e precisa ser retomado de imediato no Congresso. Candidato à presidência, o ex-presidente Lula e seu partido, o PT, têm colocado o tema no centro das discussões políticas nesse ano eleitoral de 2022. Lula defende a revogação da Reforma Trabalhista, cuja aprovação Maia liderou. “Acho que esse debate é válido”, diz o secretário de Doria. Ele ressalta que não se refere ao que chama de “mudanças infraconstitucionais” na legislação trabalhista. Mas, sim, às normas que regem sindicatos.

    Respondendo a uma questão do jornalista Eumano Silva, um dos condutores do Sua Excelência, O Fato, na altura dos 43 min do vídeo, Rodrigo Maia diz ver com urgência, também, alterações sensíveis no sistema de tributação dos contribuintes brasileiros. Este é outro tema sobre o qual Lula e o PT se debatem, insistindo numa reforma tributária que transforme o sistema nacional em “progressivo” e, não, regressivo. Ou seja, que se cobre proporcionalmente mais impostos de quem tem mais renda. “O Brasil criou três sistemas tributários”, expõe ele. “Dois, com privilégios brutais: o Simples e o lucro presumido. E o outro, o de tabela progressiva, com uma defasagem brutal e distorções brutais. Com isso, pune-se o pobre, o assalariado, no sistema tributário”.No link, a íntegra para a entrevista de Maia à TV 247:

     


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