“Sinto vergonha alheia pela atuação do Conselho Federal de Medicina”, diz Dirceu Greco
Professor emérito da UFMG e presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, o médico Dirceu Greco afirmou sentir "vergonha" da atuação do Conselho Federal de Medicina na pandemia do coronavírus. Também destacou que "não tem tratamento precoce" para a doença. "Como em uma situação de falta de oxigênio em Manaus, levam medicamento sem efeito?", questionou
247 - Professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, o médico Dirceu Greco criticou a atuação o Conselho Federal de Medicina (CFM) na pandemia do coronavírus.
"Sinto vergonha alheia", disse ele à TV 247. "As coisas foram piorando. Como em uma situação de falta de oxigênio em Manaus, levam medicamento sem efeito?", questionou.
O médico destacou que não existe tratamento precoce para a Covid-19, como já recomendaram Jair Bolsonaro e o ministério da Saúde.
"Não tem ponto ético", disse. "O primeiro ponto é saber qual é o sintoma. Depois de confirmar a Covid-19, o médico vai verificar se é necessário internar. Senão o paciente passará por tratamento sintomático, como repouso e medicamento para tratar a febre. Não tem tratamento precoce", complementou.
O médico também defendeu a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS). "A barbárie que vivemos está mitigada por causa do SUS. A atenção básica deve ser financiada e valorizada porque lá é a porta de entrada. Toda vacina tem que ser pelo SUS e não por firmas privadas".
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